domingo, 19 de fevereiro de 2012

Problemas com o sono? Parte I

Uma breve abordagem sobre Insônia 



Dentre as queixas apresentadas pelos pacientes, durante a anamnese, certamente que os distúrbios do sono aparecem com uma frequencia relativamente alta. Ou há dificuldade em “pegar no sono” ou em mantê-lo, somado a isso, ao despertar, é comum aquela sensação de não ter descansado ou de sentir o corpo dolorido.
No Brasil estima-se que 36% da população adulta apresente esse distúrbio².
Para a Associação Brasileira do Sono¹, ele é definido como um estado onde há um nível de consciência diferenciado e complementar ao estado de vigília onde há uma pausa na capacidade de perceber os sentidos e da movimentação voluntária. Existem dois estágios diferentes: o sono sincronizado (NREM) e o sono dessincronizado (REM) que é chamado de sono dos sonhos onde há uma diminuição das freqüências cerebrais. Normalmente estes estágios se alternam de maneira cíclica durante a noite, repetindo-se de 70 a 110 minutos (4 a 6 ciclos) sendo que o sono REM predomina na segunda parte. Existem vários fatores que podem influenciar diretamente estes estágios, como a idade e a temperatura ambiente.
Embora os mecanismos que o envolvam possam parecer complexos, dormir apresenta a simplicidade de restaurar um débito energético, como função. Também existem outras possíveis funções envolvidas (especialmente no sono REM) tais como: manutenção da homeostase e consolidação da memória.
Um agravante comum está na cronicidade deste distúrbio muitas vezes desencadeada pela não aceitação do problema ou pela busca tardia de algum tratamento, o que pode contribuir para o aparecimento de outras patologias como a depressão e o diabetes.

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Qualquer terapia farmacológica deve exigir um acompanhamento profissional para que se faça o uso racional da droga, todavia, a escolha e a prescrição de medicamentos controlados (ansiolíticos, hipnóticos e sedativos) nem sempre é uma alternativa segura e eficaz. Devemos considerar os efeitos colaterais e a tolerância que o organismo desenvolve com o passar do tempo, temos ainda, o problema de se tratar o sintoma e não propriamente a causa ou o gatilho que leva o corpo a se expressar desta forma.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS: